quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Um poema
ACALANTO
Não tenhas medo. Cedo ou tarde
A noite virá ao nosso encontro.
E sem espantos te aguardarei sorrindo
Como se estivesses em outro mundo.
Te aquieta. Não te preocupes.
As fadas dormem, por enquanto.
E os mantras que agora canto
São para ouvir o teu sono imenso.
Mas chegará a noite, eu te garanto.
E te acalentarei a contento:
No teu peito a minha alma nua
Voará inteiramente.
Imagem: irreal.blog
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13 comentários:
Beleza, Aero. Amo a palvra acalanto...
Você manda bem tanto nos textos como na poesia.
Mágico!
É uma bela de uma cantada!
Que coisa linda, poeta!
Amansou-me completamente
Não tenho medo agora
Nem valentia
Lindo poema, como sempre, daqueles que a gente lê, pára um pouco e fica, alguns minutos, refletindo.
Como é bom vir aqui!
Beleza de acalanto, vc devia postar mais poemas, embora os textos de prosa estejam cada dia melhores. A propósito, estive fora uns dias e quando volto vejo tanta coisa nova que fico tonto. Sensação de que perdi o melhor da festa, que é o post quentinho e os comentários todos. Adorei as reflexões sobre a aérea persona e a amizade, e que história essa de Livinha! Juro que não fico mais tanto tempo sem entrar na blogosfera!!!
Delícia vir aqui, tomei um banho de paz...surpreendí-me.
Poesia linda, que nos invade, nos acalma, nos leva por aí...
Quando me perguntam, vc tem muitos livros de boas poesias em casa? eu digo, tenho, na net...eis aqui um exemplo.
Muito bom.
Obrigada às duas Marias, a Mayrant, Bernardo (acertou: uma cantada!), Carlos Rafael, Kátia, Chorik, Nilson, Marta (onde encontrar um texto seu no CaririCult?), M. e Palatus!
Que delicadeza!
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