segunda-feira, 4 de novembro de 2013
2013
2013. Um ano de provas e expiações. De tirar o fôlego. De tirar a pedra no meio do caminho e aparecer outra. Gigante. De resolver enfim levar a pedra nos ombros, para ver se tal sacrifício comove os deuses; mas os deuses são cruéis e nos transformam num novo Sísifo; Sísifo sorrindo, às vezes, desse destino besta e cansativo.
2013. Ano de rupturas. Ano de brigas. Ano de poesia. Ano de facebook, ano de abandonar essa casa, e passar por aqui apenas esporadicamente. Ano que ainda não decifrei seu significado. Ano treze, cabalístico.
2013. Sete anos completados, em maio, de minha defesa de doutorado. Cabalístico.
Tanto perdi, tanto ganhei: palavras, palavras, palavras.
O cesto se enche delas: como água, olho para dentro e nada mais vejo: desapareceram...
Resta-me eu sozinha. Aqui.
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