Iemanjá, querida mãe, está chegando o dia dois de fevereiro, dia de tua festa no mar. Não poderei, mais uma vez, ir ao Rio Vermelho levar flores pra ti, muitas vezes, como fiz, furando a fila. Mas cuida de mim minha mãe, nesse confronto com a vida; nessa reclamação sem fim que é o mundo. Ensina-me a alegria na hora de batalhar: a usar sempre a caneta ao invés da faca. Oh mãe das águas, dê-me um banho de mar aqui mesmo onde estou, sem precisar o recurso do sal grosso. Com teus fluidos vitais, minha mãe, cicatrize todos os meus chacras enfermos. Com tua luz de inspiração, mande-me um poema sagrado pelas ondas que permeiam as nuvens.
3 comentários:
Eu estive lá Ângela, e pedi a Ela, por você. Que guardasse seus caminhos e te cobrisse de força, sabedoria, saúde e paz. Ela olha por você querida e te tem entre seus filhos. Grande abraço!
Obrigada, querida amiga Sandra. Precisei e preciso tanto dessa oração, fico tão feliz em saber que você fez isso por mim. Que Ela também te abençoe, dando-lhe tudo que você merece. Bjos
Olá Aeronauta, sou Carlos Henrique, estudante de Filosofia da PUC Campinas e "poeta em construção". Admiro e contemplo seus texto e a poesia que apreende. Encontro sempre poesia e Filosofia aqui, como nessa postagem: "Mas cuida de mim minha mãe, nesse confronto com a vida; nessa reclamação sem fim que é o mundo".
Parabéns pela postagem e que a Senhora de todos povos, de todos os amores, de todas as crenças continue intercedendo e rogando por nós e nos cubra com seu amor maternal. Abraço! Até breve!
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