sábado, 19 de março de 2011
imagem e desamparo
Não tem nada a ver o meu rosto com a minha alma. Meu jeito de falar não coincide com minhas emoções mais íntimas. Por isso me assombro quando me vejo. Essa que se apresenta nunca será eu. Qual o meu rosto verdadeiro? Minhas mãos originais? Onde estou? Quando aparecerei para tomar meu posto? O que fazer com esse corpo emprestado que me deram? E essas mãos pequenas? E esse rosto torto? Alma minha, exibe-me tua aparição mais generosa, tuas curvas sutis, mansas, tua franca desilusão de existir.
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3 comentários:
Amiga querida, enxerga-te com meus olhos e jamais pedirás aparição mais generosa que esta, a tua própria, sem tirar nem por. Tua alma certamente possui mais luz, que encobres hoje para não ofuscares a visão dos teus admiradores.
Beijo
Ow, Aero, estava um bom tempo longe dos blogues, trabalhando muito, estudando para concurso... mas não aguento, sinto falta desse mundo, uma saudade enorme. Então, resolvo passar aqui no Aeronauta, onde me sinto em casa e leio um texto lindo deste, muito parecido com o que sinto, com o que gostaria de escrever. Você é sensasional. Te admiro. Bjs
*sensacional
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