quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

festa no mar


Minha mãe querida,
Aqui não há mar, nem água, nem nada.
O que faço para te saudar?
Onde arranjar flores brancas, velas azuis,
perfume para teus pés?
Onde colher conchas, onde jogar pentes
e coisas para teu deleite?

Minha mãe querida,
Livra-me dos perigos, mesmo sem presentes,
sem mar, sem pentes,
nesse dia de festa.

5 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Ah, que lindo!

Beijos,

Anônimo disse...

Que Deus te proteja talentosa poetisa.

Blog do Akira disse...

Aeronauta,

Que poema maravilhoso.
Até dá vontade de ser Iemanjá.

Um abraço do Akira.

Anônimo disse...

Onde tatu? Foi pro sertão de vez, Aero? Manda e-mail contando sua façanha de mudar nas festas! Pra onde escrevo aquela carta agora?
Bj

Anônimo disse...

Eu não vou mais ficar elogiando você porque é chover no molhado. Quando vc escrever algo ruim eu comento, combinado?