para Mônica Menezes
Desde os 15 anos sei que vou morrer
a qualquer momento.
Descobri isso não num velório,
sequer num enterro,
mas lendo Clarice,
num dia, à toa,
totalmente sem aviso.
Desde os 15 anos, portanto,
meu corpo desfalece
quando acordo.
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13 comentários:
Amiga Alada, obrigada pelo poema, por me escutar, por existir, por não morrer. Viva muito, por favor. Beijos, com imensa gratidão. Mônica
Olá!!!
não sei como comentar...transitoriedade..muito-muito!é..poemas se sentem.
abraço apertado!
M., seu telefonema me tocou fundo. Espero que possamos ficar velhinhas tricotando e falando de poesia. Bjos.
Naiana: bom sempre tê-la por aquui! Bjos.
Coisa mais linda: a poesia, a amizade. Sim, morreremos um dia, mas sei que vocês serão amigas até na outra vida. Bjs, nas duas.
adorei, profundo...
"A vida que se vive é um desentendimento fluido, uma média alegre entre a grandeza que não há e a felicidade que não pode haver."
Fernando Pessoa.
tantas vezes que morro e Clarice me desperta sem palavras,
abraço
sensacional. adorei.
aérea pessoa:
tô mesmo é com uma saudade enorme de vc.lendo este poema, a saudade só fez aumentar.
Aero, me dê a mão que o meu já está a subir :)
Como você escreve bonito!
beijoss
- clap clap clap clap...
cara, concordo com a Naiana, não precisa dizer mais nada.
muito bom, parabéns!
Aeronauta, quando puder vai lá no meu blog. Consegui escrever alguma coisa depois de muito tempo. Gostaria que você visse. Bjos.
Sinto falta de conversar contigo. :-(
Linda amizade a de vcs.
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