Insisto que um dia partirei de trem; nunca, nunca de avião, nunca de ônibus, nunca de táxi. Partirei como nos filmes antigos: na estação ferroviária, em pleno inverno, com sobretudo e chapéu de plumas. Entrarei na minha cabine e fumarei um cigarro, enquanto espero o cavaleiro à minha frente. Sonharei forte, como só se sonha na década de 50, com o trem apitando em preto e branco.
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