domingo, 18 de dezembro de 2011
Canção do dia de sempre
Tinha quinze anos e colei na porta de meu guarda-roupa esse poema. Continua lá.
Canção do dia de sempre
Mario Quintana
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
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Um comentário:
Obrigado por visitar o blog do Manuel Bandeira.
Ando arredio, não tenho postado nada por meses, mas prometo uma atualização mais assidua.
Abraços
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