Hoje, 29 de março, mais um aniversário de alguém que
conheço há muitos e muitos anos. É o
aniversário da menina que me deu um cascudo, aos sete
anos, só porque falei "arto falante" e não "alto
falante". Uma menina que me acompanhava todos os dias...
para irmos juntas à escola, num sol quente que
esmorecia... Uma menina que, metida, adorava uma amiga
rica chamada Livinha. E quando esta dita cuja chegava,
esquecia das amigas pobres. E quando a dita cuja ia
embora, se lembrava das pobres amigas. É, O PIOR é que
ela gostava de dizer que Deus não existia, nem Papai
Noel. E O MELHOR é que ela apanhou, vestida de anjo, de
minha irmã. Dentre melhores e piores o que valeu foi a
nossa amizade ter resistido a tantos e tantos
tropeços, tantas e tantas brigas, tantos e tantos "estar-de-mal".
Hoje é o seu aniversário, e eu tenho vontades de gargalhar pela idade
que ela está fazendo. (É, minha filha, a velhice está chegando.) Mas vontades também de comemorar por saber que se existo ainda hoje é porque - dentre muitas outras coisas - sobrevivo nela, minha memória, minha grande amiga.
Parabéns, coroa, vê se hoje faça um bolo e não um cuscuz para comemorar seu aniversário. Abraços da amiga que, desde o primeiro ano do primário no grupo escolar Luis Viana Filho, lhe acompanha.
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2 comentários:
Meus melhores amigos são os da época do colégio!
Querida aeronauta, estou doente. Não coloquei o pacote no Correio por conta disso. Se esta semana ficar boa, como espero em Cristo, vou lá pessoalmente e deixo na portaria. Me perdoe. Bjs
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