Entrego ao vento tudo isso.
Nada é meu, nada.
Leve, Vento,
minha casa, meu travesseiro,
meus livros
para o teu desterro.
Leve, de cá eu assisto
todas as perdas.
Elas pesam, mas teu hálito
não é de pedra, é de ar
E tuas asas invisíveis
abertas, a vagar
não são pássaros
não são nada
6 comentários:
Tão lindo, Mulher Alada, tão leve. Poesia que saiu da alma, verdadeiramente Poesia. Bjs
Depois de tanto tempo sem ler tuas palavras, e, de repente, sou invadido por essa ventania: intensa e bela, como não há na natureza.
Um abraço, Ângela.
Depois de tanto tempo sem ler tuas palavras, e, de repente, me invade essa ventania: intensa e bela, como não há na natureza.
Um abraço, Ângela.
M. e Adriano: obrigada por comentários tão bondosos! Abraços.
O vento não é nada e é capaz de levar tudo. Maravilhoso, o vento.
O seu vento Ângela, com você o quis aqui, pode levar muitas coisas...só não se esqueça que por vezes, ele também pode trazer. Lindo!
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