quinta-feira, 4 de junho de 2009
Cada tarde
BORBOLETAS
Tenho, dentro de mim, o amor mais puro,
Das borboletas, talvez, soltas no campo.
Descuidadas, plasmam no sopro essas manhãs
Largas e imensas, embaladas em sons.
São flores voando... consolo ou desencanto?
Jardins suspensos, ventos em mim
Como nessas borboletas o universo.
Imagem: "Borboletas e o ipê amarelo", por Flávio Cruvinel Brandão.
(www.flickr.com)
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5 comentários:
"Tenho, dentro de mim, o amor mais puro,
Das borboletas, talvez, soltas no campo".
Achar que tem é o mesmo engano que ilude cada borboleta atirada na vastidão, que de vasto, só a breve hipótese. Pouco depois, o vencimento sacramenta a validade pré-existente.
E do que vc acha que tem aí dentro, quando (e se) soltar no campo, não vai além do fenecer rapidamente, frágil rompante, sem a casca.
Bem bonito e pede releitura por conta das entrelinhas.
Muuuuuito bom! "Jardins suspensos, ventos em mim / Como nessas borboletas o universo". Riqueza de versos. Orgulho de participar dessa roda seleta com gente que escreve como você!!!
Adoro borboletas. Rabisquei uns pálidos versos, recentemente, sobre elas. Essa temática me encanta! Amei o teu poema, Aero! Um beijo!
Fiquei feliz com tua visita no meu blogue! Obrigada, Aero! Um beijo!
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