Toquei trêmula teu rosto e não acreditava no que via: dentes perfeitos, sorriso esculpido em
nuvem sem ser desfeita. Tocar. Apenas o que eu queria, ambição pura de menina curiosa.
Saber a temperatura de teus braços, de teu queixo, de teus olhos. Toquei sim, e muito, e ria,
ria, ria, feito criança em dia de natal. Em tempos sem festa, aquela tua presença viva era o
meu enorme quintal, cheio de frutas saborosas para meu paladar infantil.
Um comentário:
Que deliciosa descrição do prazer que se sente na presença do outro. A companhia, o dividir do tempo, continua sendo o melhor presente que podemos dar a quem amamos. As suas palavras aguçaram meu paladar...rs.
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