terça-feira, 9 de dezembro de 2008
ausência
sou o que sou, nas escolhas, nos vazios, no medo de atravessar a rua, em desistir de prosseguir. sou isso. umbigo escondido pela roupa entreaberta. festa animada que não quis ir. ferida exposta para que todos vejam. sou isso aí. não esperem nada de mim: nem alegrias, nem poemas, nem músicas de botequim. nem aquela seleção clássica que contém una furtiva lacrima. eu nem estou aqui.
Imagem: www.flickr.com
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11 comentários:
Pôxa!
Volte. Estive hoje na sua casa e não lhe encontrei. Fomos recebidos por uma intrusa que nem ouvia o que falávamos. E olhe que você sabe que Vinicius fala pelos cotovelos e acho que gosta mais de você do que de mim.Onde anda aquela minha irmã que ri de qualquer besteira que falo? Bote aquela outra para fora da sua casa o mais urgente que puder ,pois ela não combina em sua casa. Nem o chocolate que deixei para você, ela deu importância. Tome sua casa de volta porque quero voltar, mas só quando você expulsá-la de lá. Não sabe o quanto é importante para nós?
Oxente... o que foi que deu?!
beliiiiiiiissimo texto poema!
O que está acontecendo? Espero que você esteja bem.
Bjs,
Renata
PRESENÇA de Aeronauta
.Nos belos textos, sensíveis, autorais, como só ela sabe escrever
.Nas fotos sugestivas, escolhidas a dedo, que se espalham pelo texto, como água.
. No humor fino, penetrante.
. Nas relembranças sensacionais, que têm cheiro, forma, cor, carregando a gente junto prum tempo e um espaço que a gente não sabe quando e onde, mas fica lá, maravilhado.
. Uma culpa, uma dor, um achar-se menos que os outros.
. Uma irmã e um monte de amigos blogueiros que adoram se encontrar com ela, os amigos, virtualmente, a irmã, pelo blog e pessoalmente.
Assim como Menina da Ilha, lhe peço: voooolta!
Queridíssima, como estás? donde estás? Nós aqui, sempre passeando pelo Aeronauta, voando junto. BJ
Com lágrimas e um nó na garganta. Parabéns Menina da Cristaleira (da Ilha. Lição de Amor.
Bicho do Mato
Que ausência plena essa sua. Que texto! Mas espero que você ouça os conselhos da Menina da Ilha!
e como vc aqui!
E, comendo terra, voltar para a África, através da morte. Um negro, com banzo, era uma peça perdida.
(Leminski em: "Cruz e Souza")
saímos todos de àfrika. ela é de todos e a tortura, ferros e quejandos são extensivos também a todos. Mãe Afrika não é uma quesão de cor, mas sim a do ventre que gere vida.
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