domingo, 6 de julho de 2008

A poética da memória


Eis aí, Herberto, o cine sempre-viva que restou de tua infância. A praça 11 que virou um simulacro de tua memória. Quase nada restou de teu tempo, mas o sol vai alto, e te espreita atrás das serras e das árvores; tão verde a nossa terra, maravilhada com tua presença num dia comum, quarta-feira de julho. Nós dois andaremos sempre juntos por esse calçamento cabeça-de-negro, de mãos dadas, assim como Marcelo e Lorena em Rio dos Morcegos. Ah, "a memória era qual uma mão que tivesse aberto uma porta", disse Marcelo-Herberto, digo eu. Por sorte abro a janela agora, e não só a porta.

4 comentários:

Anônimo disse...

Thanks to the blog owner. What a blog! nice idea.

Vivz disse...

Ela falou, sim, Nauta. Não se preocupe, viu? Eu entendo perfeitamente. Beijocas. :)

Anônimo disse...

aeronauta cadê você?

Senhorita B. disse...

Nauta,
Aparece!
Beijos,
Renata